sexta-feira, 18 de junho de 2010

Infecções Urinárias


O sistema urinário é constituído de dois rins, dois ureteres, uma bexiga, e uma uretra. Os resíduos denominados urina, são retirados do sangue à medida que circula pelos rins. Assim, a urina passa pelos ureteres e chega à bexiga, onde é armazenada até a sua eliminação pela uretra. Os ureteres são válvulas fisiológicas que impedem o refluxo de urina para os rins, mecanismo este que é se suma importância na defesa das vias urinárias superiores. Porém, existem outros fatores como, a acidez urinária que age com propriedades antimicrobianas, removendo as bactérias potencialmente infecciosas durante a micção. A urina é estéril até passar pela uretra, onde se torna contaminada pela flora cutânea no final da sua passagem pela uretra. Nos homens a uretra é geralmente estéril, a não ser por contaminantes micróbios presentes à abertura externa da uretra. Diferente da uretra feminina que está muito próxima a microbiota vaginal e anal (TRABULSI, 2008).

Na microbiota da uretra contém uma quantidade diversa de bactérias, dentre elas esta Staphylococcus epidermidis, Corynebacterium sp, Streptococus faecalis, e raramente, Escherichia coli. Essa variedade propicia o sistema urinário, principalmente o inferior as infecções oportunistas, que desencadeam problemáticas patologias (TRABULSI, 2008) .

A infecção urinária é atualmente comum na clínica médica, caracterizada pela invasão microorganismos patológicos nos órgão do trato urinário, que estende-se da uretra até os rins. Ocorre em todos os sexos e em qualquer idade, mas em grupos como os recém-nascidos do sexo masculino, meninas em idade pré-escolar, mulheres jovens sexualmente ativas, homens com obstrução prostática e idosos de ambos os sexos, bem como a qualidade do caráter imunológico individualizado de cada paciente determinam à gravidade da infecção (MENESES, et al, 2005).

Por mais, as infecções urinárias estão agrupadas dentre as infecções hospitalares mais freqüentes, isso porque a instrumentação do trato urinário é periodicamente usado por pacientes, na maioria da vezes, em condições imunológicas depressivas ou comprometidas, um fator propiciante para a infecção. Além, da grande proximidade da uretra com o ânus, que proe contaminações periódicas, especialmente nas mulheres, que tem a uretra muito próxima à vagina e ao ânus (MENESES, et al, 2005).

Principais Agentes Etiológicos



Como já exposto acima, a transmissão destas infecções, esta relacionada aos microorganismos, como vírus, protozoários e bactérias. Sendo, que o foco principal será dirigido às bactérias. Em sua maioria, as infecções urinárias são provocadas pela ação de bactérias gram-negativas e gram positivos, a última com mais raridade. As mais encontradas são: Escherichia coli, Staphylococcus saprophyticus (gram-positiva), Klebsiella, Proteus, Enterobacter e Pseudomonas. (Menezes, 2005) .
De 80 % a 90% das infecções urinárias adquiridas pela população estão associadas com Escherichia coli, uma bactéria da microbiota intestinal que através das vias ascendentes atinge a uretra, passando para a bexiga, e se não tratada, evolui para as vias urinárias superiores. Este fato é explicado, pela grande proximidade existente entre o ânus a uretra, principalmente nas mulheres, que são acometidas com mais freqüência pela infecção. Mesmo que em número menor, o sistema urinário é acometido pelos parasitas esquitossomas , protozoários e fungos, além de infecções provocadas por doenças sexualmente transmissíveis, bem como o sistema reprodutor. A espécie E. coli possui um variável número de bactérias, onde apenas algumas são patogênicas para as vias urinárias. A patogenicidade destas bactérias está inteiramente relacionada com fatores de virulência, como as fimbrias de adesão e síntese de hemolisinas. (TORTORA, FUNJE e CASE, 2004).
Staphylococcus saprophyticus é o segundo microrganismo patogênico mais isolado de infecções do trato urinário de mulheres jovens e sexualmente ativas, sendo de grande importância na etioopatogenia da infecção de urina. Este, ao contrário de Staphylococcus aureus, não possui fatores de virulência bem definidos. Além, de ser uma cepa coagulase-negativa resiste a antimicrobianos, como novobiocina. Os estafilococos são gram-positivos anaeróbios facultativos, que em grupos se dispõem em cachos de uva. São patogênos que sobrevive em condições ambientais de alta pressão osmótica e pouca umidade. Klebsiella é geralmente encontrada no solo e na água, muitos destes possuem, capacidade de fixação de nitrogênio da atmosfera. Dentre as síndromes clínicas mais freqüentes, estão as infecções do trato urinário. Sua patogenicidade pode ser atribuída à produção de enterotoxina estável ao calor; à habilidade de metabolizar a lactose; à presença de cápsula ou lipopolissacarídeo; à presença de adesinas com ou sem fímbrias que favorece sua adesão às células epiteliais do trato urogenital, o que resulta na produção de um processo infeccioso. Proteus é uma bactéria gram negativa, com importância relevante para as infecções do trato urinário. O desenvolvimento de colônias em agar exibe um crescimento do tipo de enxame. As células exameadora, com grande quantidade de flagelos movem-se para fora da colônia e retornam para as células normais com apenas alguns flagelos e movimento limitado. Este crescimento periódico promove colônia com aparência de anéis concêntricos. Enterobacter é uma espécie amplamente distribuída em humanos e animais, assim como na água , no esgoto e no solo. São importantes causadoras de infecções urináriais de caracter hospitalar. Pseudomonas, são importantes bactérias gram-negativas aeróbicas que se locomovem através de um único flagelo polar, são comumente encontradas no solo em em outros ambientes naturais. Estas secretam pigmentos extracelulares solúveis em água que difundem no seu próprio meio. Em indivíduos enfraquecidos, provoca infecções do trato urinário.

Doenças Bacterianas do Sistema Urinário


As infecções urinárias iniciam com uma inflamação da uretra (uretrite), depois da bexiga (cistite), e ureteres (uretrite), quando não tratada está infecção pode ter caráter perigoso significativo, atingindo os rins (pielonefrite). Os micróbios penetram no sistema urinário através de fontes externas. O uso de sondas urinárias no âmbito hospitalar e responsável por grande número de infecções mo mundo inteiro, e também a grande proximidade do ânus com a uretra, que propiciam a infecção por bactérias intestinais. O diagnóstico das infecções urinárias se dá pelos analise clínica (sintomas apresentados) e laboratorial (diagnóstico feito através de pesquisa e do encontro de bactérias na urina). Dentre os sintomas, destacam-se micção dolorosa, com urina turva ou sanguinolenta. Nos exames laboratoriais a indícios de grande número de bactérias na urina, superior a 100.000 por mililitro de amostra e piúria (presença de leucócitos na urina).

Diagnóstico das Infecções Bacterianas do Sistema Urinário

A urocultura é exame laboratorial, onde se realiza o cultivo na amostra urinária, para verificar a presença microbiana na urina, uretra e nos rins. Para que o resultado seja considerado positivo é necessário o isolamento de 100.000 colônias de microorganismos por 1ml de urina, para com efetividade forma constatar à infecção do Trato Urinário.

O sedimento de urina é obtido através de uma amostra corretamente coletada, uma ferramenta fundamental para a interpretação da urocultura. Contudo, a sensibilidade e a especificidade dependem de certos fatores, como o tipo de amostra, o tempo de retenção, o sexo e a idade do paciente, bem como a presença de outras patologias. Condições como, uma gota do centrifugado de 10 mL da amostra contém mais de nove leucócitos por campo em aumento de 400 vezes, determina um sedimento de urina anormal.

O exame de ser interpretado de forma padronizada para evitar erros. Assim, todas as amostras de urina ao serem encaminhadas ao laboratório de microbiologia devem ser examinadas imediatamente, ou colocadas em geladeira até poderem ser examinadas.

Dessa forma serão seguidos os seguintes procedimentos:

Se não houver pedido de E.A.S., deve-se, após a semeadura, centrifugar cerca de 10 mL de urina e examinar o sedimento para observação de leucócitos e células bacterianas;

Exame do esfregaço de uma gota de urina (não centrifugada) corada pelo método de Gram deve ser feito.

Duas ou mais células bacterianas por campo de imersão em óleo geralmente indicam a presença de infecção.

A presença de um ou mais leucócitos por campo de imersão é uma indicação a mais de ITU. Amostras de urina não infectadas evidenciarão normalmente nenhuma ou poucas bactérias ou leucócitos por lâmina.


Em amostras de mulheres a presença de muitas células escamosas epiteliais, misturadas ou não a bactérias, é forte evidência de que a amostra está contaminada com microbiota vaginal e é necessário colher outra, a despeito do número de bactérias por campo.

Na rotina realiza a semeadura sob Uso de uma alça calibrada (de platina, níquel-cromo ou plástica) de 1 μL (0,001 mL) para inoculação na placa com meio sólido, preferencialmente através do método de “esteira” . Posteriormente a placa é incubada durante 18-24 horas e o número de colônias é contado. Este número é multiplicado por 1.000 para converter a unidade microlitro em mililitro. O valor obtido indica o número de colônias por mililitro de urina. Várias combinações de meios de cultura são recomendadas. Dentre estas, são algumas sugestões, como : Ágar CLED (ou Brolacin) 60mm (placas de vidro ou plástico) ou Ágar CLED (ou Brolacin) 60mm + Ágar Sangue 60mm (placas de vidro ou plástico).

A interpretação deve ser feita juntamente com outros dados importantes do paciente, como: idade, sexo, presença de sintomas clínicos, presença de fatores predisponentes, infecções urinárias anteriores e medicação atual ou prévia (principalmente antibióticos). Geralmente, utiliza-se as seguintes referências:
Acima de 100.000 UFC/mL = indício de infecção
De 10.000 a 90.000 UFC/mL = suspeita de infecção
De zero a 9.000 UFC/mL = sem significado clínico

É importante considerar as individualidades para colônias positivas e negativas, um ou mais patógenos e a presenças de leucócitos. Além disso, é indispensável uma coleta de material correto, com especificação de todos os procedimentos para os pacientes, principalmente, sobre a assepsia, urinas coletadas por punção suprapúbica e urinas coletadas por jato médio. De acordo com a realização correta dos procedimentos pré - analiticos, as fases analíticas e pós - analíticas serão efetuadas com sucesso.

Doenças do Sistema Digestivo


Existem dois tipos de doenças do sistema digestivo: infecções e intoxicações.
Infecções se caracterizam por um retardo no surgimento de distúrbios gastrointestinais enquanto o patógeno aumenta em número ou afeta o tecido invadido. Ocorre quando um patógeno penetra no trato gastrointestinal e se multiplica, e pode penetrar na mucosa intestinal e crescer ali ou podem passar para outros órgãos sistêmicos. Nas Infecções geralmente também há febre, sendo esta uma das respostas gerais do corpo a um organismo infeccioso.
Intoxicação é causada pela ingestão de uma toxina pré-formada, já que existem alguns patógenos que causam doença formando toxinas que afetam o trato gastrointestinal. São caracterizadas por um aparecimento muito súbito de sintomas de distúrbios gastrointestinais. A febre é menos freqüente.
Ambas, infecção e intoxicação causam diarréia. Ambos os tipos de doenças do sistema digestivo também são acompanhados por cólicas abdominais, náuseas e vômitos.

Gastroenterite por Bacillus cereus

Esta é uma bactéria grande, gram-positiva, formadora de endosporos que é muito comum no solo e na vegetação considerada inofensiva na maioria dos casos.Esta foi identificada como causa de surtos de doenças transmitidas em alimentos.O aquecimento do alimento nem sempre mata os esporos,que germinam á medida que o alimento esfria.O B.cereus cresce rapidamente rapidamente e produz toxinas no alimento cozido, uma vez que os micróbios competidores foram eliminados.

Os sintomas geralmente são náuseas, vômitos e diarreia que se apresentam após 2 a 5 horas da ingestão de alimentos contaminados.

Gastroenterite por Clostridium perfringens

Bactéria em forma de bastonete grande, gram-positivo, formador de endosporos e anaeróbico obrigatório. Sendo este responsável também pela gangrena gasosa humana.
A maioria dos surtos causados por esta bactéria estão associados com carnes ou ensopados de carne contaminados com conteúdo intestinal do animal durante o abate.
O micróbio cresce no trato intestinal e produz uma exotoxina que causa os sintomas típicos de dor abdominal e diarréia. A maioria dos casos são leves e provavelmente nunca são clinicamente diagnosticados. O diagnóstico com freqüência é baseado no isolamento e na identificação do patógeno em amostras de fezes.

Gatroenterite por Yersinia

A Yersinia enterolitica e Y.pseudotuberculosis estão sendo identificadas com freqüência entre os patógenos entéricos. São bactérias gram-negativas habitantes do intestino de muitos animais domésticos e frequentemente são transmitidas na carne e no leite.
Os sintomas são diarréia, febre, cefaléia e dor abdominal. Possue habilidade de crescimento em baixas temperaturas.
O diagnóstico requer a cultura do organismo, que pode então ser avaliado por testes sorológicos.

Ùlcera Péptica por Helicobacter

Bactéria de forma espiral, microaerofila,observada no tecido biopsiado de pacientes com úlceras de estômago.A Helicobacter pylori tem sido responsável pelos principais casos de úlceras pépticas.O tratamento é feito com o uso de medicamentos.E um dos diagnósticos pra esta infecção e a biopsia do tecidual , a cultura de organismos,testes sorológicos e a coprocultura para a detecção de antígenos.

Gastroenterite por Campylobacter

Bactérias gram-negativas, microaerofilas,curvadas em espiral.Adapta-se ao ambiente intestinal de animais,especialmente aves.Sendo a carne destas aves a principal forma de contaminação e um pequena parte é atribuída ao leite de gado.
Os principais sintomas são: febre, dor abdominal em cólica e diarréia ou disenteria. A recuperação se faz no período aproximado de uma semana.

Gastroenterite por Escherichia coli

Um dos microrganismos mais prolíficos no trato intestinal humano. Normalmente são inofensivas, mas certas linhagens podem ser patogênicas. Todas as linhagens possuem fimbrias especializadas que permitem que elas se liguem a certas células do epitélio intestinal. Estas produzem uma toxina que causa distúrbios gastrointestinais,denominados coletivamente de gastroenterite por E.coli.
Principal responsável pela diarréia dos viajantes, onde a maioria dos casos é causada pela E.coli enterotoxigênica.
A principal forma de contaminação é através da ingesta de carnes mal cozidas e a relatos de contagio pelo contato com animais em fazendas e zoológicos.
O tratamento é realizado de acordo com o caráter da infecção, mas normalmente é tratada com reidratação.

Shigelose (Disenteria Bacilar)

Infecções bacterianas como a Shigelose geralmente tem o período de incubação mais longo, caracterizando o tempo para o crescimento no microrganismo no hospedeiro. Shigelose, também conhecida como disenteria bacilar, é uma forma grave de diarréia, causada por um grupo de bastonetes Gram-negativos anaeróbicos facultativos do gênero Shigella. Na shigelose, corre uma invasão e destruição da camada epitelial da mucosa com intensa reação inflamatória, gerando leucócitos, muco e sangue nas fezes.
Há quatro subgrupos principais e 43 sorotipos reconhecidos de Shigella. Pertencente ao Grupo A se encontra a Shigella dysenteriae - 15 sorotipos (o tipo 1 produz a shiga toxina), ao Grupo B: Shigella flexneri - Oito sorotipos e nove subtipos, ao Grupo C: Shigella boydii - 19 sorotipos e ao Grupo D: Shigella sonnei - Um sorotipo.
Estas bactérias são residentes somente no trato gastrintestinal de seres humanos, macacos e chipanzés. Shigella estão intimamente relacionadas à E. coli patogênica.

S. sonnei causa uma disenteria relativamente leve. A infecção por S. dysenteriae resulta, frequentemente em disenteria grave e prostração. A toxina responsável é a toxina Shiga. As toxinas mais conhecidas do gênero Shigella são assim descritas: Ipa, IpgC, IcsA e IcsB, ShEt1.

Intoxicação Alimentar Estafilocócica

Uma das principais causas de gastrenterite, conceito aplicado a doenças que causam inflamação na mucosa gástrica e intestinal, é a intoxicação alimentar estafilocócica, uma intoxicação causada pela ingesta de uma enterotoxina produzida por Staphylococcus aureus, presente em alimentos. É uma doença de curso rápido e não muito grave. Estafilococos são resistentes aos estresses ambientais e a alta ao calor. Sua resistência ao ressecamento e radiação auxilia-os a sobreviver nas superfícies cutâneas e a resistência a pressão osmóticas elevadas auxilia-os a crescer em alimentos.
S. aureus habita a microbiota normal do corpo humano, freqüentemente as passagens nasais, a partir das quais contamina as mãos; fato este que facilita a essa bactéria penetrar nos alimentos. Se forem deixadas no alimento, estas bactérias reproduzem-se e liberam enterotoxinas, que leva a surtos de intoxicação estafilocócica. Quaisquer alimentos preparados com antecedência e não-mantidos sob refrigeração, principalmente aqueles que requerem muita manipulação durante a preparação, são uma fonte potencial de contaminação; como exemplos destes alimentos têm-se os pudins, tortas de creme, presunto e produtos originados de aves.
S. aureus produz várias toxinas que lesam os tecidos ou aumentam a virulência do microrganismo. A produção da toxina do tipo sorológico A, que é a responsável pela maioria dos casos de intoxicação, é relacionada com a produção de uma enzima que coagula o plasma. Essas bactérias são coagulase-positivas. A toxina em si é termoestável e pode sobreviver a até 30 minutos de fervura. Logo, quando a toxina é formada, não será destruída quando o alimento for reaquecido, embora as bactérias já estejam mortas.
A toxina ativa rapidamente o centro reflexo do vômito no cérebro; cólicas abdominais e diarréia geralmente vêm a seguir. Estes sintomas, que têm curta duração, variam com o grau de susceptibilidade do indivíduo, com a concentração da enterotoxina no alimento e a quantidade ingerida. Essa reação é de caráter imunológico e a recuperação normalmente estará completa dentro de 24 horas. O período de incubação da doença pode variar de 30 minutos até 8 horas, porém, na maioria dos casos, os sintomas aparecem entre 2 a 4 horas após a ingestão do alimento contaminado.


Diagnóstico Coprocultura

A Coprocultura se define basicamente pela análise microscópica do material fecal, realizada através pela cultura das fezes, realizando dessa forma o diagnóstico das infecções intestinais. As fezes são coletadas no início da diarréia e encaminhadas ao laboratório. A Coprocultura deve ser acompanhada com um exame bacterioscópio de esfregaço de fezes corado pelo Gram.

O material fecal deve ser coletado antes do uso de antimicrobianos orais ou sistêmicos, já que estes alteram possivelmente os resultados.

As fezes devem ser semeadas em meios apropriados para o isolamento, utilizando os meios MacConckey, Ágar Salmonella-Shigella (SS), Ágar de Cefsulodina-irgasan-novobiocina (CIN), Ágar Tiossulfato-citrato-bile-sacarose (TCBS), Ágar Entérico Hektoen, Ágar Eosina Azul de Metileno e Ágar Base Campylobacter Karmali.

Referências Bibliográficas

TRABULSI, R. L.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5° Ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE C. L. Microbiologia. 8 ed. Porto Alegre : Artmed, 2005.

LACERDA, Rúbia A. and EGRY, Emiko Yoshikawa. As infecções hospitalares e sua relação com o desenvolvimento da assistência hospitalar: reflexões para análise de suas práticas atuais de controle. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 1997, vol.5, n.4, pp. 13-23. ISSN 0104-1169.

http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac/rbac_37_04/rbac3704_10.pdf

SILVA, C. H. P. M. Protocolos de Microbiologia Clínica: Urucultura. 88 ed. Vitória- Es : NewsLab , 2008.

MENEZES, E. A. et al. Freqüência de Microrganismos Causadores de Infecções Urinárias Hospitalares em Pacientes do Hospital Geral de Fortaleza. 4 ed. Ceará : RBAC, 2005.